Sem programação presencial desde 2020, a Kamara Kó Galeria reabriu em maio, integrando as atividades do Projeto Circular/2022, com uma nova edição do Coletivo/Individual. Desta vez, a mostra física e a virtual exibiram obras dos artistas Danielle Fonseca, Flavya Mutran, Miguel Chikaoka e Pedro Cunha. Um coletivo onde cada artista apresenta seus olhares diferenciados e suas próprias formas de interpretar o mundo.

Trabalhos da série There’s no place like 127.0.0.1, de Flavya Mutran, mostram um recorte da produção da artista iniciada em 2009, que representa “um lugar utópico, como intervalo no tempo e no espaço, em que realidade e ficção são projeções investidas de uma mesma imagem”, onde a fotografia digital se transforma em plataforma para múltiplos embarques; Miguel Chikaoka expõe duas obras do início da sua carreira, ainda nos anos 1970, em Paris. Para a curadora Marisa Mokarzel, Chikaoka “(...) transforma o registro em ficção, em narrativas cotidianas tecidas no jogo de vitrines, espelhos, sobreposições”. Pedro Cunha participa da mostra com 3 obras, sendo uma inédita e 2 obras que fizeram parte da exposição Silêncios e vazios, em 2014.  A artista Danielle Fonseca também participa com a obra “Uma ilha é por definição, um prolongamento”.